HOMENS DE PRETO 3 – Hoje muita
gente nem lembra mais, mas no final dos anos 90, o também fotógrafo Barry
Sonnenfeld dirigiu as duas primeiras aventuras dos agentes secretos que têm por
missão identificar e combater os extraterrestres que vivem entre os humanos,
disfarçados das mais variadas formas. Uma piada que se tornou antológica no
primeiro filme, de 1997, era afirmar que Michael Jackson era um ET, por isso
precisava mudar tanto de fisionomia (com branqueamentos e plásticas), para não
ser identificado (a piada é requentada nesta terceira parte, agora com Lady
Gaga)!
O sucesso do primeiro filme
justificou uma seqüência, já tardia, lançada cinco anos depois, na qual as boas
idéias acabaram recicladas e esgotadas. Imagino que o recurso do 3D tenha sido
o grande apelo para esta terceira parte, novamente assinada por Sonnenfeld, que
agora volta ao passado, aos anos 60, e mostra o início dos trabalhos da Men In
Black (o nome da organização). Como Tommy Lee Jones já estava meio velho para
uma comédia de ação, o jeito foi criar uma versão mais jovem de seu personagem,
interpretado por Josh Brolin. As novas gerações que talvez não conheçam a
franquia original podem se divertir.
Veja o trailer:
FLORES DO ORIENTE – Um novo filme
de Zhang Yimou é sempre uma atração no circuito, mesmo quando ele trabalha com
um tema aparentemente deslocado dentro de seu estilo. Aqui, o colorido que é
marca registrada de seus trabalhos cede lugar à escuridão e à penumbra para
contar uma história passada durante a Guerra Sino-Japonesa.
Veja o trailer:
MR. SGANZERLA, OS SIGNOS DA LUZ –
Um filme sobre Rogério Sganzerla, em seu estilo, dirigido por Joel Pizzini
parece tão surreal que merece uma conferida. Para quem não liga os dois nomes
acima às respectivas pessoas, é como se David Lynch fizesse um longa sobre
Salvador Dalí seguindo o mesmo estilo das pinturas do mestre espanhol. Pizzini
é reconhecidamente um realizador que capricha na poesia de suas imagens e no
experimentalismo de seus projetos. Aqui, ele faz uma bonita homenagem a
Sganzerla, prestando tributo ao mestre sem abrir mão de suas referências
estéticas. O subtítulo também remete ao último filme de Sganzerla, O signo do caos. Sugiro que seja visto
como complemento a Luz nas trevas,
ainda em cartaz, que também remonta ao universo do diretor “marginal”.
Veja o trailer:
A DELICADEZA DO AMOR – Moça perde
o marido em acidente e, durante seu período de luto, acaba se apaixonando (e
sendo correspondida) por um colega de trabalho. Comédia francesa sem maiores
referências. A maior atração é Audrey Tautou, que sempre merece uma espiada.
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